Por: Kelven Junio
Em um incidente alarmante que ocorreu na tarde de terça-feira (2), uma criança de apenas três anos foi picada por uma cobra no Centro Municipal de Ensino Infantil (CMEI) Bem Me Quer, localizado em Hélio Ferraz, Serra. O menino está internado desde então, lutando contra os efeitos do veneno de uma jararaca, uma das cobras mais venenosas encontradas no Brasil.
A mãe do menino, Thalita Lopes, relata que foi chamada pela escola sob a premissa de que seu filho havia torcido o pé. No entanto, ao chegar ao local, ela percebeu que a situação era muito mais grave do que uma simples torção, dada a coloração roxa de um dos dedos do pé do filho. Preocupada, Thalita rapidamente levou o filho para o Hospital Materno Infantil da Serra, onde exames iniciais, incluindo raio-x, indicaram que o menino havia sofrido uma picada de animal peçonhento.
"A médica suspeitava de algum animal peçonhento, como cobra, aranha ou escorpião, e após exames adicionais, confirmou-se que ele foi picado por uma cobra jararaca", conta Thalita. Ela foi informada pelo corpo médico que a pronta ação de levar o filho imediatamente ao hospital foi crucial para a sobrevivência da criança. "Tudo isso aconteceu por causa da negligência da escola, que deveria estar cuidando melhor do meu filho. Eu quase o perdi", desabafa Thalita.
O menino foi transferido para o Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), onde recebeu o soro antiofídico específico para combater o veneno da jararaca. "Ele foi medicado, mas precisa de um exame de urina para verificar a presença de toxinas no organismo. No momento, ele não consegue urinar, o que pode ser um dos efeitos colaterais do veneno", explica a mãe preocupada.
Thalita tentou entrar em contato com a direção da escola para discutir o ocorrido, mas até o momento, não recebeu retorno. O incidente levanta sérias questões sobre a segurança das crianças em ambientes educacionais e a importância de medidas preventivas para proteger os estudantes de ameaças potenciais, como animais peçonhentos.
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