De acordo com o Blog da Andréia Sadi no site G1, um servidor do Ministério Público Federal é apontando como um dos responsáveis pela lavagem do dinheiro oriundo de um esquema internacional de tráfico de armas.
O servidor indentificado como Wagner Miranda foi um dos alvos da operação Dakovo, na semana passada, que identificou uma estrutura criminosa no Paraguai que abastecia as facções Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com relatórios aos quais o blog teve acesso, Wagner é integrante do núcleo financeiro da quadrilha, que é composto “por pessoas que consciente e voluntariamente permitiram a movimentação de dinheiro advindo do tráfico de armas, em suas contas bancárias, para fins de dar aparência de ‘licitude’ as manobras realizadas pelo núcleo doleiros”.
Além disso, Wagner Miranda, utilizou empresas em seu nome para tentar dar aspecto legal ao dinheiro proveniente da venda de armas ilegais. Em 20 de julho de 2022, ele remeteu R$ 100 mil à Bravo Brasil; em 24 de outubro de 2022, mais R$ 50 mil, ambas as operações com dinheiro em espécie.