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Trata-se de uma cultura periférica, que se tornou patrimônio cultural imaterial na capital do país. É essa temática que define a 1ª Semana Distrital do Hip Hop, na Câmara Legislativa do DF (CLDF). O projeto se tornou oficial por meio da Lei nº 7.274, de autoria do deputado distrital Max Maciel (PSOL).
O evento, que se encerra nesta sexta-feira (10), após uma semana repleta de programações culturais, exibiu hoje o 7° Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop. As atividades serão encerradas por meio de uma sessão solene, em homenagem a diversos artistas do movimento hip hop.
“O que a gente fez, propondo a lei, foi buscar o respeito devido ao hip hop. Assim, podemos criar políticas públicas, onde o hip hop pode ser inserido nas escolas e nas unidades de internação. Mas é importante lembrar que tudo isso deve ser inserido de forma contínua, não pode ser apenas um projeto pontual”, ressaltou o deputado.
De forma gratuita, toda a programação foi aberta ao público. Autor do projeto e um representante de grande importância para o hip hop do DF, Max diz que a temática foi pensada exclusivamente para quem trabalha na CLDF.
“A gente quer aproximar as pessoas que trabalham na Câmara e fazer elas entenderem como funciona o hip hop e a importância dele. Um dos propósitos desse projeto é aproximar essas pessoas do nosso movimento, para excluir o máximo de preconceito sobre a cultura”,
Por causa do fomento de Max, a Secretaria de Cultura criou um edital específico para o hip hop, por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Dentre a programação apresentada durante a Semana do Hip Hip, o público contou com mostras de filmes, intervenção de grafite, feira e exposições voltadas à cultura. Durante a sessão de encerramento, os convidados contam com a apresentação de diversos artistas e DJs do DF. Também será entregue o Título de Cidadão Benemérito do DJ Jamaika à esposa dele pela deputada Paula Belmonte (Cidadania).
Para a cerimônia, foram convidados a deputada federal (PSOL-DF), Erika Kokay; O superintendente do Iphan, Thiago Pereira Perpétuo; a diretora de Promoção da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Karina Miranda; e a secretária Adjunta da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Patrícia Paraguassú.
Em relação ao apoio obtido pelo parlamentar nos projetos do hip hop, ele destaca que conseguiu os avanços necessários na Casa. “Conseguimos que a Lei fosse aprovada de forma inédita e ainda institucionalizar a Semana Distrital do Hip Hop, que são marcos únicos e inéditos”, comemora o deputado.
As atividades da Semana do Hip Hop se encerram, mas o público ainda pode conferir de pertinho a exposição “Graffiti Rivas Vida Hip-Hop”, que segue na Casa, e pode ser visitada de forma gratuita, até o dia 25 de novembro. A mostra traz 35 peças do grafiteiro, rapper e b-boy Rivas.
Hip Hop patrimônio cultural
A data oficial, inclusa do calendário de eventos da CLDF, também está relacionada com o Dia Mundial do Hip-Hop, comemorado no dia 12 de novembro. O hip hop é uma cultura periférica, composta por quatro elementos: rap, grafite, break e DJ. O movimento surgiu nos anos 1970, nos Estados Unidos e chegou ao Brasil no começo dos anos 80. O Distrito Federal é uma das capitais brasileiras onde concentra as maiores manifestações do movimento.
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