Argentina: Milei e Massa discordam sobre relação com Brasil em debate



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No último debate antes das eleições presidenciais na Argentina, marcadas para o próximo domingo (19/11), o candidato ultraliberal Javier Milei e o peronista Sergio Massa tiveram um embate pelas relações com o Brasil e a China.


A discussão foi motivada por uma fala de Massa, atual ministro da Economia, que acusou o extremista de querer romper o diálogo com os dois países.



Massa argumentou que a medida terminaria com menos empregos para os argentinos e que “a política externa não pode ser regida por caprichos”. “A ruptura com o Mercosul, a ruptura das relações com o Brasil e a ruptura das relações com a China representam 2 milhões de empregos a menos”, argumentou.


Milei rebateu, afirmando que o adversário mentia e que o Mercosul está “em uma rua sem saída”. “Você tem um governo onde [o presidente] Alberto Fernández também não falava com Bolsonaro. Então, qual é o problema se eu falo ou deixo de falar com Lula?”, questionou.


Ele continuou dizendo que a ideia de que romperá com Brasil e China é falsa. “É uma questão do mercado privado, e o Estado não tem por que se meter, porque cada vez que se mete gera corrupção”, avaliou.


Os dois elevaram o tom, e a apresentadora teve de interferir no debate pela primeira vez para pedir que eles não se interrompessem.


Economia argentina


Milei, que se define como um “liberal libertário especialista em crescimento econômico com ou sem dinheiro” e disse saber como terminar com a pobreza, com a miséria e a “exterminar de uma vez por todas o câncer da inflação”, se irritou diante da pergunta de Massa sobre se eliminaria subsídios, se dolarizará a economia, se eliminará o Banco Central e se pretende privatizar rios e mares.


Em resposta, o candidato chamou Massa de “mentiroso” e o acusou de assustar a população sobre o aumento de preços que haveria com uma redução de subsídios. Segundo ele, os preços não serão alterados.


Milei acrescentou que eliminará o Banco Central, já que, segundo ele, a emissão monetária e a inflação são a forma com que o governo “rouba” a população.


Veja trecho: 




“O governo de delinquentes de que você participa está nos roubando US$ 90 bilhões e, neste ano, estão levando, desta forma, US$ 25 bilhões”, acusou. Massa, por sua vez, rebateu, dizendo: “Vou te dar um conselho: o debate é longo, não fique agressivo, porque o que as pessoas esperam são respostas”.


Último debate


O evento, realizado na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, foi dividido em seis eixos temáticos: Economia; Relações Exteriores; Educação e Saúde; Produção e Trabalho; Segurança; e Direitos Humanos e Convivência Democrática.


Apesar de não ter sido considerado um fator definidor no primeiro turno, o programa televisivo agora pode ter mais peso num contexto de disputa acirrada em segundo turno. O efeito, porém, não poderá ser captado pelas pesquisas, já que a publicação delas é vedada na última semana eleitoral.




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