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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), pediu autorização do ministro Alexandre de Moraes para ouvir quatro presos. Entre eles, está o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid.
Preso há 43 dias em um quartel do Exército, em Brasília, ele é apontado como o pivô de uma fraude no cartão de vacinação do ex-presidente, além de ter armazenado no celular uma minuta de golpe, junto a trocas de mensagens antidemocráticas.
Os deputados distritais ainda querem ouvir Alan Diego dos Santos, suspeito de armar um atentado com uma bomba no Aeroporto de Brasília, José Acácio Serere, o cacique pivô de ataque bolsonarista à Polícia Federal, e George Washington de Oliveira Sousa, condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por envolvimento na tentativa de explosão da bomba no aeroporto.
A peça enviada pela CPI do DF ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) traz ainda um pedido para “mudança na sistemática de oitivas de pessoas presas preventivamente em razão de atos antidemocráticos”. Antes, a Comissão enviava pedidos individuais para oitivas de detidos, com a data que pretendia realizar as sessões.
Mas, como aconteceu no caso do pedido para ouvir o indígena Serere, a resposta costumava não vir no tempo adequado, até a data em que o depoimento estava marcado. Com isso, a Câmara Legislativa agora requer que Moraes autorize as oitivas e depois a CPI marque as datas.
O único depoente detido que já está marcado no calendário é Alan Diego dos Santos, que será ouvido em 29 de junho, caso o ministro autorize. A dificuldade de comunicação entre CPI do DF e STF também fica clara quando a Comissão cita, ao Supremo, que apresentou requerimentos que não tiveram resposta.
É o caso dos requerimentos para visitar presos pelo 8 de janeiro e para o compartilhamento de informações do inquérito do STF, por exemplo.
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Próximas oitivas
A próxima sessão, nessa quinta-feira (15/6), vai colher o depoimento do comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Klepter Rosa. Em seguida, dia 22, depõe o general Gonçalves Dias.
Veja alguns trechos dos depoimentos passados:
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