“Dama do crime”: quem é a chefe de grupo ligado ao PCC? Veja fotos
Uma organização criminosa armada que pratica crimes de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Tocantins, nesta terça-feira (4/2). Uma das suspeitas alvos da operação é conhecida como “Dama do Crime”, com ligação com uma célula da organização criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo.
Dama do crime
- Lúcia Gabriela Rodrigues Bandeira, de 25 anos, comandava ações do PCC no Tocantins. A polícia encontrou conversas com traficantes em que a mulher era identificada como “Dama do Crime”.
- A “Dama do Crime” era o elo entre os traficantes do Tocantins com a célula do PCC em São Paulo.
- Lúcia mantinha uma loja de roupas virtuais, em que a polícia acredita que o empreendimento seja uma forma de disfarçar o papel de liderança que ela exercia no grupo criminoso.
- O objetivo da Operação Asfixia foi sufocar o núcleo financeiro da célula criminosa, que além do Tocantins, atua nos estados de Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte, mas os líderes se encontram sediados no estado de São Paulo.
- Lúcia foi presa em junho de 2024 com cerca de R$ 300 mil em drogas. Ela foi solta no dia seguinte, após passar por audiência de custódia. Em dezembro de 2024 foi detida novamente. Mesmo detida, ela foi alvo da Operação Asfixia nesta terça-feira (4/2).
A polícia destaca que dentre as atribuições da “Dama do Crime”, que exercia a função desde o final de 2023, estava a de receber a droga que era enviada de São Paulo para o Tocantins.
As drogas eram enviadas através de “formigas”, nome usado pelos criminosos para identificar as pessoas que carregavam, de ônibus, os entorpecentes na bagagem. As “formigas” também eram responsáveis por levar armas aos traficantes locais.
Gestão empresarial
A “Dama do Crime” armazenava as drogas em casas no município de Paraíso, aproximadamente a 63 km de Palmas. Os “depósitos” dos entorpecentes eram monitorados por câmeras de segurança, no qual Lúcia e integrantes da célula do PCC em São Paulo tinham acesso.
Lúcia realizava a distribuição das drogas advindas de São Paulo para todo o estado de Tocantins. A polícia definiu a operação realizada pelos traficantes como “empresarial”, onde até prestações de contas os criminosos tinham que passar a “Dama do Crime”.
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