Os moradores do Distrito Federal empregados têm a maior renda média mensal do país. O rendimento médio real habitual da população ocupada na capital do país é de R$ 4.226 mensais. Os dados constam na Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa quarta-feira (6/12), com números analisados até 2022.
Apesar de alto, o valor caiu quando comparado com outros períodos históricos da década entre 2012 e 2022. Nesse período analisado, o rendimento médio do DF de 2022 foi o mais baixo, sendo 15,4% menor quando comparado com o de 2015, maior da série, de R$ 4.993.
A pesquisa ainda analisou o rendimento domiciliar per capita da população com recortes por cor ou raça. Entre os 10% dos moradores do DF com menores rendas, 21,3% de brancos e 78,1% de pretos ou pardos. Já entre aqueles 10% com maiores rendimentos, a situação foi oposta: 63,7% eram brancos e 35,2% eram pretos ou pardos.
“Os brancos são os que têm os maiores rendimentos (R$ 3.847), valor 75,4% maior do que o dos pardos (R$ 2.193) e 82,0% maior do que o de pretos (R$ 2.114)”, traz a pesquisa. O levantamento revela dados de 2022 e uma comparação histórica dos últimos 10 anos.
Na análise do desemprego, as taxas de desocupação foram de 12,3% para pretos ou pardos contra 9,7% para brancos. Entre homens e mulheres, o desemprego delas foi de 12,7%, enquanto para eles, 10,1%.
Dados do IBGE
O trabalho informal cresceu consideravelmente entre a população em geral do DF. O IBGE considera formal aquele empregado com carteira de trabalho assinada, trabalhador doméstico com carteira de trabalho assinada, militar, funcionário público estatutário, conta própria e empregador que contribuem para a previdência social. Entre ocupados, 67,2% eram formais, menor taxa dos últimos dez anos.
O maior percentual de trabalhos formais no DF da série histórica da década foi em 2015, com 74,5%. Já em relação ao rendimento geral da população, o morador da capital do país empregado ganha uma média de R$ 4.226 mensais, valor mais alto entre todas Unidades da Federação, mas representando o menor valor da série, sendo 15,4% menor quando comparado com o de 2015, maior da série, que foi de R$ 4.993.