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O número de novos registros de posse de armas de fogo no Brasil caiu 74% somente em 2023. Até novembro deste ano, foram feitas 23,5 mil solicitações, no mesmo período, em 2022, eram 91,7 mil.
Segundo dados fornecidos pelo Sinarm (Sistema Nacional de Armas) da Polícia Federal, responsável pelo controle de armas de fogo em poder da população, durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são feitos, em média, 71 novos registros por dia.
Em comparação ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a média era de 275 novos registros por dia.
Lula estabeleceu a redução da quantidade de armas e munições acessíveis para a população como uma das prioridades do seu governo. A quantidade de registros de posse em 2023 também é a menor dos últimos dez anos.
O presidente revogou, em julho deste ano, uma diretriz de Bolsonaro sobre porte de arma, determinando que o requerente deve comprovar a efetiva necessidade do porte durante o processo de solicitação.
Hoje, o Brasil possui 887 mil armas ativas, que correspondem a registros notificados à Polícia Federal nos últimos dez anos. Desse total, cerca de 564 mil foram registradas durante o governo bolsonaro.
