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A Confederação Nacional do Transporte (CNT) analisou mais de 450 quilômetros das rodovias federais que atravessam o Distrito Federal. Os dados mostram que 37% da malha rodoviária apresenta problemas de pavimentação, o que geram um aumento de custo operacional do transporte para a população.
Além disso, a confederação indicou 54% das estradas asfaltadas no DF apresentam algum tipo de problema. Com isso, para recuperar as rodovias na capital federal, com ações como reconstrução e manutenção, são necessários R$ 477,26 milhões. As informações constam na Pesquisa CNT de Rodovias 2023, divulgada na última quarta-feira (29/11).
O pesquisa também fez um ranking, classificando as 520 rodovias brasileiras que foram avaliadas em função de suas condições. O painel leva em consideração questões como pavimentação, sinalização e geometria da via.
Confira o ranking das rodovias federais que atravessam o DF
- 7º lugar: BR 080 – Estado ótimo
- 106º lugar: BR 020 – Estado bom
- 166º lugar: BR 060 – Estado regular
- 173º lugar: BR 251 – Estado regular
- 258º lugar: BR 070 – Estado regular
Segundo a CNT, o prejuízo gerado por acidentes no DF foi de R$ 164,54 milhões em 2022. No mesmo ano, nada foi com obras de infraestrutura rodoviária federal de transporte na capital. Apesar disso, para 2023, do total de recursos autorizados pelo governo federal é de R$ 35 milhões para a infraestrutura rodoviária da região.
Dados nacionais
O Norte do país, segundo o estudo, tem a pior malha. Apenas 19,9% das vias foram consideradas ótimas ou boas. Ali, também foi identificado o maior custo operacional decorrente da má conservação. A pavimentação ruim torna o transporte até 42,5% mais caro na região. O Sudeste tem as melhores estradas. Ainda assim, 56,7% registraram algum tipo de problema.
A CNT calculou o montante necessário para recuperar as rodovias no Brasil, em R$ 94,12 bilhões em obras emergenciais de reconstrução e manutenção. A pesquisa aponta que o total de recursos autorizados pelo governo federal para a infraestrutura rodoviária no Brasil em 2023 foi de R$ 15 bilhões, ou seja, cerca de 16% do definido como necessário pela entidade.
O trabalho envolveu 20 equipes que, além da inspeção in loco, produziram vídeos e fotos das adversidades encontradas. Foram identificados 2.648 pontos críticos, que necessitam de intervenções urgentes para evitar acidentes, melhorar a fluidez dos veículos e reduzir custos.
Eles incluem 207 trechos com quedas de barreira, com deslocamento do material de encostas sobre a rodovia que provoca obstrução, e cinco pontes ou viadutos caídos, com dano estrutural que impossibilita a transposição e ocasiona a interrupção total do fluxo de tráfego.
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