TCDF condena Delmasso a devolver R$ 2 milhões por compra de software



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Após constatar irregularidades em uma compra de software na Secretaria do Trabalho (Setrab) do Distrito Federal, em 2009, o Tribunal de Contas (TCDF) condenou o atual secretário da Família, Rodrigo Delmasso, a devolver R$ 2.003.541,46 aos cofres públicos. O ex-deputado distrital era chefe da UAG da Setrab e foi um dos responsáveis pela aquisição do material. Também foram condenados outros quatro gestores envolvidos e a empresa contratada, a IBROWSE.



Segundo o TCDF, em 2009, a pasta firmou um contrato de R$ 1.173.538,30 com a empresa, para a compra do  Sistema de Planejamento de Transferência (SISPLAT). No entanto, segundo o corpo técnico, não havia elementos para justificar a compra. A pasta não possuía sequer infraestrutura para receber o produto. Além disso, de acordo com a corte de contas, o software sequer foi entregue de fato.



“O fato é que não há nos autos elementos que comprovem a entrega e a utilização do sistema contratado, de forma que houve o pagamento sem a efetiva contraprestação dos serviços, o que resultou em prejuízo aos cofres distritais, cuja responsabilidade pelo ressarcimento recai solidariamente tanto sobre os agentes públicos que lhe deram causa quanto à empresa contratada, beneficiária do pagamento. “, alertou o corpo técnico.


De acordo com o TCDF, a contratação foi realizada sem a elaboração de estudos técnicos que demonstrassem a necessidade e compatibilidade dos serviços contratados com a realidade (infraestrutura tecnológica) da pasta. Os pagamentos foram atestados e aprovados com fundamento em relatórios de execução sem que houvesse elementos mínimos que comprovassem a regular execução dos serviços.


Unânimidade


O processo de tomadas contas especial do TCDF foi aprovado por unanimidade nesta quarta-feira (16/8). O conselheiro Renato Rainha foi o relator. O recolhimento de débito de R$ 2 milhões deverá ser cumprido no prazo de 30 dias, a contar da notificação. Delmasso, a empresa e os demais citados deverão devolver a quantia de forma solidaria.


O Metrópoles tentou contato Delmasso e a empresa. Não houve resposta até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.




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